Quando faço exame de consciência, lembro-me de vários “agoras” que foram perdidos e que não voltam mais.
Na realidade, o que nos impede, na maioria das vezes, de ter o que queremos, ser o que sonhamos, fazer o que pensamos e aceitar com o coração a ousadia que não cultivamos.
A ousadia é, geralmente, escrava do medo... Quantas vezes perdemos a oportunidade de sermos felizes, pelo medo de ter ousadia de amar.
Medo de ousar porque o objeto do amor era mais bonito, mais alto, mais rico, mais jovem, mais culto... e aí... o tempo passou e o agora também...
Quantas vezes reaprendemos a sonhar e voltamos a perder a oportunidade de realizar um grande sonho, por não termos coragem de ousar, de arriscar deixando para depois ou para mais tarde o que deveria ser naquele agora...
Quantas vezes não pronunciamos, no momento oportuno, as palavras que gostaríamos de dizer, pelo medo de parecermos ridículos e imaturos...
Quantas vezes ficamos por medo de partir. Quantas vezes partimos por medo de ficar.
Quantas vezes dizemos baixinho o que na verdade gostaríamos de gritar.
Quantas vezes deixo partir por Amor?
Quando vou lutar por quem Amo, lutar apenas por mim?!
Quantos agoras vou perdendo...
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